Rally de Portugal é sinónimo de exigência e dureza, mas também de grande espetáculo e de uma enorme afluência de espetadores, e assim se cumpre a tradição de novo! Com esta etapa a ser a única que iria atribuir pontuação às equipas da Toyota Gazoo Racing Iberian Cup, foi agora a vez da dupla, Ricardo Costa e Rui Vilaça vencerem aos comandos do Toyota GR Yaris, sendo assim o terceiro vencedor diferente em três provas realizadas, numa demonstração da enorme competitividade do troféu monomarca.
Se ontem em Coimbra o arranque foi apoteótico no percurso cenográfico da super-especial desenhada numa das margens do Mondego, o dia de hoje já se antevia muito desafiante para pilotos e máquinas. O tempo muito seco que se tem feito sentir complicou a tarefa das equipas que rumaram às classificativas da zona centro do país, dado que as encontraram com um nível de dureza extremo após a passagem dos concorrentes do WRC que degradaram muito os pisos, e colocaram a fasquia da fiabilidade num patamar muito elevado para quem seguia mais atrás.
Dani Berdomás foi o primeiro líder, venceu em Coimbra, e entrou no dia de hoje a liderar o troféu, voltando a vencer na passagem pela especial da Lousã, secundado por Ricardo Costa e Miguel Campos. Mas em Góis, ao tentar manter o andamento, foi a primeira vítima do estado dos pisos, desistindo devido a uma suspensão que cedeu. Na especial seguinte, em Góis, Ricardo Costa conquistou a primeira de três vitórias, e quanto a Victor Calisto, com uma saída de estrada foi o segundo a ficar pelo caminho.
A vantagem de Ricardo Costa manteve-se até ao final da etapa carimbando a vitória final, mas com Miguel Campos sempre a tentar responder, sendo que a neutralização da especial de Mortágua acabou por limitar as suas capacidades de recuperação. Apesar de manter a liderança do TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup no final do dia, o piloto de Famalicão não escondeu o seu desagrado por ter estado a partir atrás do último dos concorrentes de outro troféu, bem mais lento, e que acabou por condicionar o seu andamento, sendo que esperava ter tido uma maior diferença de tempo na partida face a esse concorrente, algo que evitaria esta situação.
Campos venceu nas duas especiais de fim do dia, em Arganil e Lousada na sua tentativa de dar réplica a Costa e anular a diferença entre eles, mas acabou por não ser suficiente. Terminou na segunda posição.
Germán Gómez Fortes terminou na terceira posição da geral, fechando o pódio, sendo que o piloto convidado - João Fernando Ramos também acabou por desistir na sua segunda passagem pela especial de Arganil.
A próxima prova da TOYOTA GAZOO Racing Iberian Cup será o RALLY REINO DE LEÓN a 10 e 11 de Junho.
CLASSIFICAÇÃO PROVA #3 – VODAFONE RALLY DE PORTUGAL - TGRIC |
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Classif. |
PILOTO |
CO-PILOTO |
TEMPO |
1º |
Ricardo Costa |
Rui Vilaça |
1h57m34.2s |
2º |
Miguel Campos |
Nuno Rodrigues da Silva |
+22.9s |
3º |
Germán Gómez Fortes |
Sergio Cancela Boga |
+7m23.6 |
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